à procura de autonomia 

Em 1971 ingressei na faculdade de arquitetura e urbanismo; eram anos conturbados. Os arquitetos cujo trabalho me interessavam estavam gradativamente sendo excluídos do mercado de trabalho. Nessa época me refugiei na pintura dedicando meu tempo a pratica do desenho e o domínio das técnicas da aquarela.  Uma ingênua nostalgia juvenil me impulsionava a selecionar lugares e paisagens a serem pintadas que a meu juízo estariam em vias de extinção ou em perigo. A escolha empírica, era baseada no aproveitamento pictórico do lugar de forma a permitir a imersão na paisagem, bem como a construção de uma narrativa de liberdade interpretativa, capaz de expor atributos e fragilidades. Procurava uma paisagem distante o suficiente das incongruências do momento. A possibilidade de me dedicar a pintura, tempos de aprendizado e estudos, documentação de minhas ideias e viagens. 

[ Desenhava de forma quase compulsiva, estava à procura de autonomia.]

 
 
 

1969 - Onça pintada

 

1970 - Fantasma

 

1975 - Escritório da rua Caiubi

 

1975 - Mogi das Cruzes

 

1975 - Cadernos (Europa)

 
 

1970 - Cotidiano Dione - Bartira

1970 - Boi chapéu

 

1976 - Prumirim - Ubatuba

 
 

1970 - São Paulo

 

1985 - Caderno Marrom

 

1985 - Caderno Marrom

 

1977 - Cabo Frio

 

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